Biodigestor transforma realidade de produtor em Vitória do Mearim – MA

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A busca por autossuficiência, economia e sustentabilidade é algo necessário para o pleno desenvolvimento das propriedades rurais, as novas tecnologias têm mudado a paisagem das propriedades no Maranhão. Um exemplo dessa transformação é a Fazenda Santo Antônio, do produtor Antônio Evaristo de Araújo, localizada no povoado Jaguary, em Vitória do Mearim (MA). Com apoio técnico do Sebrae e investimento em tecnologia limpa, Evaristo implementou o primeiro sistema de biodigestão que já mostra resultados concretos no bolso e no meio ambiente.

Investimento que se paga

Implantado em agosto de 2024, o biodigestor modelo indiano teve um custo total de R$ 27 mil, incluindo escavação, materiais, montagem e instalação. Desse montante, Evaristo desembolsou apenas 30%, os outros 70% foram custeados pelo Sebrae. Menos de um ano após entrar em operação — e ainda funcionando com apenas 10% de sua capacidade — o sistema já proporciona uma economia mensal de aproximadamente R$ 700,00, somando a substituição do gás de cozinha (GLP) e a redução de gastos com fertilizantes químicos.

A economia não é apenas teórica: o biodigestor gera cerca de 30 m³ de biogás por mês, o equivalente a um botijão P13 de gás (13,8 kg de GLP), que custa em média R$ 150,00 na região. Já o biofertilizante, subproduto do processo, substitui parcialmente o uso de ureia e outros insumos industriais, economizando entre R$ 500,00 e R$ 600,00 mensais. Com isso, o investimento deve se pagar em pouco mais de três anos — ou até menos de 13 meses, se o sistema atingir sua capacidade total. Em sua capacidade total o sistema geraria uma economia de R$ 2.000,00 por mês.

Energia limpa na produtividade- Além da economia direta, o biodigestor traz ganhos ambientais e agronômicos. O biofertilizante é rico em nitrogênio, fósforo, potássio e matéria orgânica, favorecendo a regeneração do solo e o aumento da produtividade. Na prática, Evaristo já colhe os frutos dessa inovação: “Hoje, o biogás supre a nossa necessidade e já não compro mais adubo químico. A parte boa é que o biofertilizante é mais rico em tudo, não agride o solo é bem o contrário ele melhora o solo. E isso é muito importante”, afirma.

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