Conheça a história de Trajano Galvão de Carvalho, o poeta Trajano Galvão

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Como fala em uma das letras das toadas do Boizinho Tucum “Trajano Galvão foi marco das páginas de nossa história, fiquem sabendo agora, é filho de nossa Vitória”

Trajano Galvão de Carvalho (Vitória do Mearim, 19 de janeiro de 1830 – São Luís, 14 de julho de 1864.) foi um magistradopoetafazendeiro e intelectual maranhense do século XIX, reconhecido por ter sido um dos primeiros autores da literatura brasileira a abordar a figura do escravizado negro com seriedade e densidade poética, inaugurando uma voz crítica e introspectiva sobre a escravidão em pleno regime escravocrata no Brasil. Patrono da Cadeira 20 da Academia Maranhense de Letras, deixou um legado simbólico e literário singular, tendo vivido apenas 34 anos.[1][2]

Trajano cresceu em uma família da aristocracia rural, com forte influência do sertão em sua visão crítica e poética. Teve acesso à educação formal, o que o destacou entre os jovens letrados de sua região. Provavelmente estudou em São Luís e depois se formou em Direito em Recife, período em que escreveu parte da obra Sertanejas.

De volta ao Maranhão, atuou como Promotor Público em Itapecuru-Mirim, vivência que o colocou diante das contradições do sistema escravocrata. Sua poesia reflete esse conflito entre o papel institucional e a crítica ética. Nos círculos literários e na imprensa, consolidou-se como uma voz que usou a linguagem para denunciar desigualdades e afirmar a identidade negra.[3]

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